O DESPERTAR Quero aqui neste momento Com você compartilhar São coisas do pensamento Que me estão a relembrar Com o seu consentimento Passo agora a relatar Desde criança ansiava Almejava explicação À minha mãe perguntava Origem da criação E se a nós se destinava Só a morte e extinção Minha mãe me explicava Modesta sabedoria Sobre a vida e sobre a morte Ela pra mim descrevia Mas as dúvidas que eu tinha Em mamãe também havia Não parava de pensar E concentrava atenção Para mim devia haver Uma boa explicação Pra tudo que existisse Desde o céu até o chão Passei então a sonhar Como se fosse visão Aqui vou lhe relatar A primeira ocasião Em que o fato se deu No estado do Maranhão Eu tinha então oito anos E com meu pai viajava O jipe com muita gente E a chuva lá respingava Ao fechar então meus olhos Pneu do jipe voava Achando aquilo estranho A meu pai fui perguntar O que acontece, meu pai Se o nosso pneu voar E aquele pneu voou Antes da resposta dar Está aí o que acontece Foi o que me respondeu Os passageiros olharam Mas ninguém nada entendeu Um fenômeno estranho Mas foi assim que se deu A Bíblia eu sempre lia Com muita dedicação Freqüentando a igreja Chamavam-me de irmão Sendo a Igreja Batista A minha religião Mas a minha inquietude Buscando sempre a razão Faziam-me perguntar Aos pastores de plantão Mas pras dúvidas que tinha Era pouca explicação Que seria após a morte A maior indagação Que é Deus me perguntava, E se o céu era invenção Se existia o inferno E também condenação Fui crescendo e estudando E na faculdade entrei Ser médico era meu sonho Nos estudos mergulhei Seis anos comendo livros Em Medicina formei Já disse que desde cedo Forma de premonição Algo me acontecia Sempre em sonho ou visão Não entendia o porquê. Buscava uma explicação À igreja nesta época Praticamente não ia Concentrei-me no trabalho Família constituía Com Eneida me casei Filha Ingrid nascia Família foi um presente Que Deus me concedeu E com três anos depois Nossa Sthéfane nasceu Passamos então a quatro Esposa, filhas e Eu As crianças a crescer E o dilema a me rondar Um rumo certo não tinha Em que caminho educar Mais uma visão eu tive Clara estava ao acordar Via as filhas num acidente E o sangue a lhes jorrar Contei então pra esposa Logo após eu acordar Mas o dia foi normal Sem nada que alarmar Retornando às dez da noite Mesmo dia da visão Já deitados escutamos Gritos de lamentação Na cozinha encontramos As duas filhas no chão Com medo de um inseto Num granito elas subiram Não suportando o seu peso Em duas bandas partiram Como navalhas cortaram Seus pais então acudiram Aos quarenta anos de idade Livro espírita encontrei Começando então a ler Pelo assunto me empolguei Terminando aquele livro Logo outro procurei Pois até aquele dia Sem saber bem a razão Tinha por esta Doutrina Uma forte rejeição Talvez influenciado Por outra religião De Alan Kardec então li Os da codificação Com perguntas e respostas Detalhada explanação E pras dúvidas que tinha Encontrei explicação Romances passei a ler Quão grande minha emoção Conhecer tantos detalhes Que espíritos nos dão Esse intercâmbio é prova Que a vida finda mais não Vida cá e Vida Lá Foi fruto de inspiração Que escrevi pós despertar Do sono da encarnação Convido você a ler Ouvindo o teu coração! OBRA METRIFICADA EM 17/08/2014
AUTOR DESTE CORDEL
Levi Torres MadeiraMédico Oftalmologista – CREMEC: 4834 – RQE: 2865 Especialista em Cirurgia Plástica Ocular com Excelência em Blefaroplastia CONTATOS: Site da Clinica Levi Madeira: www.levimadeira.com.br E-mail: levi.torres.madeira@gmail.com Fones: (85) 3486-6363 e 3486-6461 Av. Dom Luis, 1233 – Sala 401 Fortaleza – Ceará – Brasil Escritor de Literatura em Cordel SITE DO ESCRITOR: www.levimadeira.recantodasletras.com.br Clicando em “Textos” terá acesso a quase 100 cordéis deste autor Levi Madeira
Enviado por Levi Madeira em 20/07/2011
Alterado em 21/09/2014 |